series ativas

Lucifer

março 22, 2018



Até o Diabo cansou da rotina e decidiu abandonar o trono da escuridão, junto de sua demônio guardiã, Mazikeen, para tirar férias na ensolarada Los Angeles. O excêntrico anjo caído decide trazer para a cidade dos anjos um pouco de sua excentricidade, abrindo um clube que tem de tudo, menos milagre. Na série de Tom Kapinos, temos uma visão íntima e nada comum do tinhoso. E uma coisa que ouvimos por aí é que se o Diabo aparecesse pra nós, seria em uma forma de algo lindo, sendo assim, Tom ouviu o povo e escolheu muito bem ao dar o papel ao ator britânico, Tom Paul Ellis. 


A série conta a história de Lúcifer, o rei do inferno, que se cansa da tarefa árdua de punir os pecadores e decide tirar folga. Dono da Lux, uma boate onde todos os pecados são aceitos. Após um acontecimento que nos permite enxergar um lado mais humano do senhor da maldade, vemos o Diabo sendo forçado a emprestar sua inteligência e seu humor negro, que vem no pacote, para a inteligente e especial, detetive da homicídios, Chloe Decker. 


Quando ouvimos o nome Lúcifer, nossa mente o assemelha diretamente a algo ruim, algo nocivo. Em Supernatural, Lúcifer é tudo aquilo que a Bíblia prega, ele é mesmo um ser invejoso, soberbo e sempre buscando fazer o mal. Já na série de Kapinos, Lúcifer é um ser injustiçado, castigado pelo pai a ser um devorador de pecados e eternizado como o gatilho da maldade. Contrariando todos os ensinamentos religiosos sobre o anjo caído, a série levanta ao longo de seus 31 episódios (na Netflix) muitos questionamentos sobre o que ouvimos a vida toda pela chamada crença. 



Opinião/Crítica

A série tem um humor forte, a ironia é tremenda, assim como os questionamentos que são levantados durante a história de Lúcifer. Fui criada no catolicismo e desde sempre aprendi que o Diabo é um ser ruim, que impõe tentações às pessoas, levando-as a cometer atos pecaminosos de todos os tipos, mas a série me fez questionar isso ao poder ouvir um pouco a versão "dele." O Lúcifer fictício diz abertamente que o pecado parte de nós, ele não fica o tempo todo sussurrando de ouvido em ouvido para que alguém faça isso e aquilo, foi então que me questionei: Será que culpar o Diabo não é o caminho mais rápido para não assumir a culpa por nossas próprias falhas?
Essas e outras perguntas surgiram em minha cabeça e pra ser sincera, elas não parecem assim tão absurdas. Anos de ensinamentos religiosos foram colocados à prova e eu não estou nem perto de ter uma resposta correta. 
Espero que vocês se saiam melhor que eu nessa.

Até a próxima.
Com muito amor, Camilla.

livros

O Lar/Orfanato da srta Peregrine para Crianças Peculiares

março 20, 2018


Get Out: Corra

março 15, 2018



Vivemos na era do debate, da desconstrução, do empoderamento, de uma grande quebra de silêncio e tabus, mas alguns permanecem enraizados em nossa cultura, tornando o trabalho ainda mais difícil. Um grande exemplo disso, é o racismo. Hoje em dia ele é velado, mascarado por um sorriso amarelado ou um olhar atravessado, ou como tornou-se comum, na frase "não sou racista, eu tenho até amigos que são negros", que serve de desculpa pra propagar o ódio de forma condescendente. E isso levou Jordan Peele a fazer uma adaptação cinematográfica dessa frase.


A trama é focada no relacionamento interracial entre Chris (Daniel Kaluuya) um jovem fotógrafo negro e Rose (Allison Williams), uma menina branca de família tradicional. Eles saem em uma viagem até a casa dos pais dela e apesar de estar acostumado com os olhares atravessados e comentários hostis, ele se preocupa com a possibilidade de sofrer exatamente isso durante o fim de semana fora e ela, em uma tentativa de  levar conforto ao namorado, ela afirma: "Se meu pai pudesse, ele teria votado no Obama pela terceira vez." 


O filme é um relato nítido do que a sociedade mantém presa em seu íntimo. Essa violência ora quieta, ora tão alta que ensurdece e até mesmo tira vidas. Get Out mostra a hipocrisia de uma sociedade que se intitula júri e juiz, tendo como evidência apenas a cor da pele. É possível ver de forma dolorosamente cristalina a opressão e as vozes sendo silenciadas. Rod, o melhor amigo de Chris, um agente da TSA é forçado a desvendar os mistérios por trás das poucas informações fornecidas pelo amigo, já que a própria polícia tira sarro de suas teorias sobre o desaparecimento do amigo. 

 (Rob e Sid, melhores amigos de Chris.)

Até hoje, o filme mais aterrorizante que já vi, foi Corra! Não por seus efeitos especiais ou pessoas se contorcendo no chão, mas pelo preconceito palpável que todos fazem questão de negar ou tentar justificar. Pela forma que seres humanos tratam outros seres humanos, usando a cor da pele como justificativa para seus atos e palavras. Ao assistir esse filme, a sensação é de ter um punho atingindo o estômago, porque ele é um filme contando a história de muitos e isso é assustador. Principalmente por ouvir o mesmo relato de pessoas próximas a mim. 


Opinião/Crítica

Após terminar esse filme, conversei com uma amiga que passa por isso diariamente e tivemos a mesma impressão do filme. Ele é uma forma de mostrar que o negro ainda é visto como sempre, como escravo, como se não tivesse valor. É gritante a forma que o negro é desacreditado, diminuído, tratado com desdém e desrespeito por pessoas que acreditam estar acima do bem e do mal. Não tenho o que dizer, apenas sentir: E o sentimento que fica é de vergonha e revolta. 

Tirem suas conclusões e estejam prontos para a bofetada, porque ela vai doer. 

Até a próxima.
Com amor, Camilla.

As Vantagens de Ser Invisível

março 13, 2018



Todo mundo já quis ser invisível em algum momento e Charlie, interpretado por Logan Lerman, seria perfeito para isso se não fossem os típicos adolescentes com uma necessidade incontrolável de exercer poder sobre aqueles que eles têm como fracos. Ele é um menino gentil, abrigado em um mundo só dele, mas que deixa a zona de conforto pra viver novas experiências ao conhecer os irmãos Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller). Apesar da felicidade que essas experiências trazem, o motivo pelo qual ele se escondia em um universo particular sempre volta para assombrá-lo e a revelação é dolorosamente chocante.


É preciso estar bem atento ao ler essa história, seja através do livro ou do filme, a narrativa precisa ser lida pelos detalhes e se desviar o olhar por um segundo, um detalhe importante passa despercebido e lá se vai o que precisa pra entender por completo seu significado . A história é de uma complexidade única e vai muito além das músicas tocadas/citadas, dos personagens escolhidos ou da mimosidade escolhida para os desabafos de Charlie, que acha um jeito único de se abrir para o mundo exterior, com uma visão única dele. 

 (Tradução no topo da foto.)

Repleta de pequenos ensinamentos, a história desse título em uma bagagem pesada e que assombra milhares de pessoas reais. A história em si, é contada através de um personagem fictício, mas vivida por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo. A alma ferida de Charlie, é um espelho que reflete a ferida de cada pessoa que partilha de sua história. Não é uma história de superação, é uma história de força e recomeço.


Opinião/Crítica:

Essa história é a minha favorita, é um reflexo pessoal. Eu me sinto abraçada por ela e me sinto forte ao lembrar dos ensinamentos que ela me passou e segue passando a todos que se permitem conhecê-la. Por partes... Uma pessoa querida me emprestou o livro, me presenteou com o prazer de ser acolhida por essa história e fui tomada por um amor imensurável, inexplicável. Defendo com amor essa história, porque é isso que ela representa pra mim, além de força. Quando soube que Stephen Chbosky ia adaptar o livro para as telas do cinema, fiquei terrivelmente amedrontada com a hipótese de algo importante ser deixado de lado, mas a mesma sensação provocada pelas páginas do livro, foi fortemente ressaltada na interpretação do elenco perfeitamente escolhido, da trilha sonora perfeita. O casamento de detalhes foi perfeito e o filme também virou o meu favorito. Eu pude me descobrir infinita graças a ele. 


Curiosidades:

1. O elenco está cheio de rostinhos conhecidos e amados. Logan Lerman, ou Percy Jackson. Emma Watson, ou nossa amada, Hermione Granger. Ezra Miller, o Kevin, de Precisamos falar sobre Kevin e Nina Dobrev, nossa eterna Elena Gilbert.

2. Durante a minha pesquisa pra essa publicação, descobri que Chbosky é o diretor e roteirista do filme, também produzido por Russell Smith, Lianne Halfon e John Malkovich. 

(CHOCADA).

Até a próxima.
Com muito, muito, muito amor,
Camilla. 

Lembrem-se:


series ativas

Jessica Jones

março 08, 2018


O dia da mulher é um dia de luta e é por isso que estamos aproveitando o empurrãozinho da Netflix pra falar dessa heroína forte e emponderada. Por favor, recebam com muito amor a srta Jessica Jones!


Ela que se livrou de uma relação tóxica com o malfeitor Kilgrave, que cujo poder é fazer lavagem cerebral nas pessoas, forçando-as a sujar as próprias mãos pelos erros dele. 


Como o poder está nos detalhes, podemos perceber nessa série cuja personagem principal é nada menos que uma mulher de força, que além de lutar com os fantasmas do passado e com uma carreira de heroína considerada por ela mesma como fracassada, ainda combate o crime e vive em busca da verdade, podemos perceber que alguns pontos estratégicos da série são como faróis iluminando os problemas diários de nossa sociedade como um todo. Apesar dessa fantasia de super heróis, capas (ou uma boa jaqueta de couro) e identidades secretas, a série desmascara problemas reais e muito camuflados do nosso dia a dia, principalmente na relação de Jessica e Kilgrave, se bem notado, é possível perceber o momento exato em que ela se liberta das amarras tóxicas desse controle mental criado por ele, sendo assim, um farol para todos os relacionamentos abusivos que são camuflados como "amor" na nossa sociedade nada fantasiosa. A série traz mensagens fortes de força e dentre as poucas personagens femininas diante de tamanho poder e responsabilidade.

Opinião/Crítica:

É difícil encontrar títulos que tenham em seu foco o empoderamento feminino, principalmente no meio dos tão aclamados super heróis. Não que não existam, mas é difícil encontrar, tirando a Mulher Maravilha, temos poucas com tanto nome e Jessica Jones mudou isso. Ela é uma pessoa completamente comum e suas habilidades não mudam isso. Ela tem tantos problemas quanto qualquer outro e apesar do comportamento auto destrutivo, é impossível ignorar os ensinamentos e assuntos abordados por essa série. 
Sem dúvida alguma é uma indicação! Vale muito a pena.

Até a próxima, feliz dia das mulheres para nossas heroínas do dia a dia. 

Com muito amor, Camilla.

autores

Dia da mulher

março 08, 2018

JK Rowling


Nesse dia 08 março, conhecido como o Dia Internacional da Mulher, não poderíamos deixar de homenagear as mulheres aqui no blog, então vamos trazer uma maravilhosa representante feminina para ilustrar esse dia tão lindo.

Joanne Rowling, mundialmente conhecida como J. K. Rowling, é uma escritora, roteirista e produtora cinematográfica britânica, nascida na Inglaterra, a escritora de 52 anos tem uma história de luta e de vitória, se tornando a autora britânica com maior número de vendas e fazendo com que Harry Potter se tornasse a saga de livros mais vendida da história.


Harry Potter nasceu em uma viagem de trem em 1990, nesse tempo, Rowling passou por diversas situações difíceis, assim como uma crise financeira que a afetou em 1997, mesmo ano em que terminou o primeiro livro da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Mas nem tudo são flores na vida da autora, J.K. passou por muitas dificuldades após o nascimento de sua filha e seu divórcio no mesmo ano, teve episódios de depressão e inclusive, falou em entrevistas que tentou suicídio, episódio esse que ela também relata em Harry Potter, dando vida então aos personagens dementadores, que são para simbolizar a depressão. Ela nessa época, passou a depender da ajuda da assistência social.


Harry Potter e a Pedra Filosofal foi recusado em nada mais, nada menos que doze editoras, somente um ano depois que recebeu sinal verde de uma editora britânica, ganhando então a partir daí vários prêmios e o público pedindo cada vez mais a sequência da história. Rowling ganhou três vezes seguidas o prêmio Nestlé Smarties Prizer, então, ela retirou o nome do quarto livro da saga para que outros autores tivessem uma oportunidade justa para concorrer ao prêmio.
Vemos na história de J.K. Rowling uma mulher emponderada, que não desiste dos seus sonhos e que mesmo após tantos NÃOS, resolveu seguir em frente e conquistar o que acreditava. Um exemplo de garra, força e determinação. Espero que esse breve relato sobre a vida de uma pessoa tão importante seja um incentivo para que nós mulheres sejamos cada vez melhores e tenhamos cada vez mais vontade de vencer os obstáculos!!!

Parabéns para nós!
Até a próxima.
Com muito, amor, Aline! 

Riverdale

março 06, 2018


Amizades são testadas, alianças inesperadas são formadas e muitas identidades são descobertas. Baseada nos personagens da Archie Comics, a série norte americana Riverdale, que se encontra em sua segunda temporada, exibida no Brasil pela Warner Chanel, conta a história de uma pequena cidade à beira de um colapso, até a morte de um de seus residentes, que acaba dando início ao apocalipse de drama e uma enxurrada de segredos sendo expostos. 


Pop's é o recanto dos residentes da nada pacata Riverdale e por trás de seu letreiro neon, que em alguns momentos trás segurança, alianças secretas são formadas, segredos são enterrados e investigações paralelas são inciadas e terminadas. Temos uma visão privilegiada de tudo isso graças a narração de Jughead Jones, nosso eterno gêmeo em ação, interpretado por Cole Sprouse, que vive no olho do furacão e ainda assim, encontra tempo para escrever sobre o que se esconde nas sombras dessa, que tinha tudo pra ser perfeita, cidade. 


Apesar de ter uma narrativa muito usada, que é a de adolescentes de cidade pequena e cheios de segredo, Riverdale consegue se superar positivamente em cada episódio. Os elementos são bem empregados e existe uma dose muito grande de realidade nessa história. Assuntos que ainda são considerados tabus tem espaço para serem discutidos nessa série, o que a deixa ainda melhor. 

Sinopse season 1:

Após um verão de acontecimentos na pequena cidade de Riverdale, que ainda se recupera de um trágico acontecimento, é hora de voltar para a escola. Este é um novo começo para Archie Andrews, que decidiu seguir carreira na música, apesar do fim de seu relacionamento secreto com sua professora de música, que também foi sua mentora, além de tentar reatar a amizade com seu ex-melhor amigo, Jughead. Betty Cooper é secretamente apaixonada por Archie, seu melhor amigo, e tem que enfrentar sua mãe super-protetora, mas tudo começa a mudar quando conhece Veronica Lodge, uma nova estudante rica que chega na cidade após um escândalo que afetou sua família.



Opinião/Crítica:

Sou suspeita pra falar, eu assisti alguns episódios avulsos pela Warner e quando me propus a começar do zero, o universo conspirou e a Netflix colocou a primeira temporada em seu catálogo, me ajudando a terminar a série em dois dias. Eu devorei a série, sofri com a história, fiquei tensa com o mistério e me apaixonei pelos personagens. Gosto do jeito que tudo se desenvolve, da forma que a história é contada por alguém que a vive. Tudo na série é incrível e eu não vejo a hora de assistir o episódio que está por vir.
Ah, eu não poderia deixar de fora as citações de filmes incríveis que são feitas pelos personagens. Essa série é perfeita, eu indico, COM CERTEZA.


Assistam, meus amores, vocês vão amar.

Até a próxima,
com amor, Camilla.

Arrow

março 01, 2018



Série americana desenvolvida por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Marc Guggenheim, transmitida pela emissora The CW desde 10 de outubro de 2012, Arrow conta a história de Oliver Queen (Stephen Amell), um playboy mimado pelos pais, até que um dia decide viajar de barco com seu pai. A embarcação em que se encontravam acaba naufragando e para que Oliver possa sobreviver, Robert Queen, acaba tirando a própria vida. Mas antes que isso aconteça, ele entrega ao filho um caderno e uma súplica por justiça. O caderno guardava em suas páginas o nome de todos os corruptos de Starling City, cidade onde a trama se desenvolve. 



Oliver fica 5 anos em uma ilha deserta na China e passa por muita coisa até ser resgatado e levado para casa. Ao voltar para casa, ele se torna o vigilante da cidade em busca de justiça. Ele volta trazendo felicidade para sua família e terror aos corruptos. Ele obtém êxito em sua caçada e de brinde, ele fez amigos incríveis como Felicity Smoak e John Diggle. Ao finalizar a lista de seu pai, Oliver pretende abandonar o capuz, mas Diggle muda sua cabeça e ele continua como o protetor da cidade. 


Opinião/Crítica:

A série não conseguiu tantas críticas boas por acaso, ela fez por merecer. Basear-se em um personagem tão conhecido parece simples mas é um trabalho árduo e se não for bem feito, acaba sendo desastroso, o que não é o caso de Arrow. Os produtores conseguiram manter os telespectadores vidrados e interessados, mesmo depois de 6 temporadas. É difícil perder o interesse com tanta ação acontecendo! Sem dúvidas, eu indico essa série.

Estejam sempre alertas e nos vemos em Starling City.

Com muito amor, Dara.

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